Mundo. O que é o mundo? Qual a distancia que separa as pessoas? É só eu clicar e estou diante de maravilhosas cabeças pensantes ou não tão pensantes, mas o que importa? O válido é conhecê-las e sentir a essência de cada uma delas. O click tecnológico aproxima as idéias.
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domingo, 23 de dezembro de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
TDAH: O eterno incômodo escolar
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

No
dia-a-dia na escola, nos deparamos com alunos que andam de um lado para outro,
não conseguem ficar muito tempo sentados no mesmo lugar, mexem com os colegas,
nunca terminam as tarefas escolares, são desorganizados, conversam muito, não
prestam atenção na aula, perdem objetos, cometem erros de fala, escrita e
leitura, esquece palavras no meio de uma frase e são confundidos com alunos
indisciplinados. Se você acha que seu filho ou
aluno é “avoado”, não consegue se concentrar nos estudos, além de parecer sempre
“ligado na tomada”, siga adiante na leitura, pois a criança em questão pode não estar simplesmente
desinteressada ou ter problemas de comportamento, mas sim possuir uma doença
chamada TDAH.
O TDAH antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", mais tarde passou a chamar-se "Síndrome Infantil da Hiperatividade" e a partir dos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e do componente déficit de atenção, passou então a ter a denominação a qual perdura até os dias de hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Pesquisas realizadas em diversos países revelam que o TDAH está presente em torno de 5% das crianças em idade escolar que se não tratadas adequadamente podem apresentar problemas no desempenho escolar e no convívio social. Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória. Além de esquecidos, são inquietos, vivem mudando de uma coisa para outra e são impulsivos. São levados a ter problemas com uso de drogas e álcool.
Mas
o que é TDAH?
O TDAH antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", mais tarde passou a chamar-se "Síndrome Infantil da Hiperatividade" e a partir dos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e do componente déficit de atenção, passou então a ter a denominação a qual perdura até os dias de hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Pesquisas realizadas em diversos países revelam que o TDAH está presente em torno de 5% das crianças em idade escolar que se não tratadas adequadamente podem apresentar problemas no desempenho escolar e no convívio social. Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória. Além de esquecidos, são inquietos, vivem mudando de uma coisa para outra e são impulsivos. São levados a ter problemas com uso de drogas e álcool.
Sintomas do TDAH
Estudos científicos mostram que os cérebros de crianças com TDAH funcionam diferentemente dos das crianças sem o transtorno. Essas crianças e adolescentes apresentam um desequilíbrio de substâncias químicas que ajudam o cérebro a regular o comportamento. Os portadores de TDAH têm alterações na região frontal que é a responsável pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização, planejamento e o controle da movimentação do corpo. Dois neurotransmissores, a dopamina e a noradrenalina são deficitárias e não passam corretamente as devidas informações entre as células nervosas (neurônios).
Diagnóstico do TDAH
O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que façam o diagnóstico. A investigação do TDAH envolve detalhado estudo clínico por meio de avaliação com os pais, com a criança ou adolescente e com a escola. Quem apresenta o diagnóstico de TDAH nasce com ele, logo quem o possui deve apresentar alguns dos sintomas antes do sete anos de idade. Fica claro que os portadores de TDAH apresentam um prejuízo social, acadêmico ou ocupacional, pois sem prejuízo não há o diagnóstico do transtorno. Ressaltamos que apesar de muitas vezes um aluno com TDAH errar bastante, por desatenção ou porque não estudam o suficiente, os portadores não apresentam dificuldade de compreensão. Quando se esforçam e / ou conseguem controlar os sintomas, têm desempenho normal.
Os
prejuízos dos portadores de TDAH
Os portadores de TDAH não diagnosticados e não tratados apresentam baixo rendimento escolar, pois não conseguem acompanhar a turma e, estão sujeitos a reprovações e abandona da escola. Perdem a auto-estima, apresentam um quadro de tristeza, falta de motivação nos estudos e prejuízos nos relacionamentos sociais que podem desencadear episódios depressivos graves. Vários estudos referem o TDAH a outros transtornos, denominados comorbidades, entre eles ao uso de substâncias psicoativas na adolescência. Para se ter uma idéia, entre 20% a 50% de pacientes dependentes químicos de álcool apresentam história de TDAH na infância, alerta o Dr. Gustavo Teixeira.
O
tratamento do TDAH
A
Academia Americana de Pediatria (AAP) em suas diretrizes para o tratamento de
TDAH enfatiza que o TDAH é uma condição crônica para a qual não existe cura
conhecida, portanto um tratamento eficaz requer um plano de intervenção a longo
prazo. O tratamento deve envolver o uso de medicamentos psicoestimulantes,
intervenções psicossociais e psicoterápicas.
O objetivo do tratamento é minimizar o impacto negativo dos sintomas do transtorno sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente. Sugere que os pais e a criança devem ser informados sobre os efeitos que o TDAH e enfatiza também a necessidade da colaboração ativa entre pais, criança, escola e profissional da saúde para o bom andamento de um plano de intervenção. .
Os educadores podem elaborar uma grande variedade de intervenções para ajudar o/a estudante se ajustar melhor na sala de aula. Entre elas:
O objetivo do tratamento é minimizar o impacto negativo dos sintomas do transtorno sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente. Sugere que os pais e a criança devem ser informados sobre os efeitos que o TDAH e enfatiza também a necessidade da colaboração ativa entre pais, criança, escola e profissional da saúde para o bom andamento de um plano de intervenção. .
Os educadores podem elaborar uma grande variedade de intervenções para ajudar o/a estudante se ajustar melhor na sala de aula. Entre elas:
01- Criar uma rotina
de aula, de forma de avaliar e estabelecer limites de comportamento
02- Posicionar o aluno à frente da sala de aula, longe de janelas e próximo ao professor;
03- Não criticar ou reprovar sua inquietação, mas encorajar, elogiar e ser afetuoso;
04- Ensinar técnica de organização e estudos;
05- Exigir uma quantidade menor de tarefa e questões nas avaliações. Dar um tempo maior para o aluno copiar os exercícios do quadro. Realizar mais avaliações orais do que escrita e solicitar a cooperação dos colegas em ajudar ao aluno na aprendizagem e execução dos exercícios escolares, a fim de promover sua aceitação e integração.
02- Posicionar o aluno à frente da sala de aula, longe de janelas e próximo ao professor;
03- Não criticar ou reprovar sua inquietação, mas encorajar, elogiar e ser afetuoso;
04- Ensinar técnica de organização e estudos;
05- Exigir uma quantidade menor de tarefa e questões nas avaliações. Dar um tempo maior para o aluno copiar os exercícios do quadro. Realizar mais avaliações orais do que escrita e solicitar a cooperação dos colegas em ajudar ao aluno na aprendizagem e execução dos exercícios escolares, a fim de promover sua aceitação e integração.
Leia Mais:

FOME: uma doença social
FOME: Uma doença social
Orientadora Educacional - CED 416
Professora CEF 316 / Santa Maria/DF
Professora CEF 316 / Santa Maria/DF
A FOME é uma vergonha para a humanidade. É um flagelo, um genocídio.
Violenta, mutila e aniquila milhões de homens, mulheres e crianças em todo
mundo, principalmente nos países subdesenvolvidos, entre eles o Brasil. Em seu
sentido estrito, a palavra fome significa ausência de alimentação, independente
das causas que provocam tal situação.
DOENÇAS CAUSADAS PELA FOME
A
FOME causa BÓCIO (papo) por falta de verduras, legumes e peixe. A escassez ou
falta de vitamina A provoca XEROFTALMIA (cegueira noturna), mutilando suas
vítimas e privando-as de uma vida plena. Outros males causados pela fome são: a
DESNUTRIÇÂO, a ANEMIA, o RAQUITISMO, o KWASHIORKOR (falta de proteínas),
MARASMO (extrema desnutrição) e o NANISMO (espécie de sub-raça). Essas e outras
doenças provocadas pela desnutrição e subnutrição segundo informações do Dr.
Ércio Amaro do site ABC Saúde, causam desidratação, tuberculose, pneumonia,
coqueluche, sarampo, etc. Pesquisas do Ministério da Saúde (1990) confirma que
entre as crianças bem alimentadas essas doenças raramente causam a morte. Milhões
de vida são interrompidas, num mundo onde há alimentos para todos, onde somente
a produção de cereais, segundo a FAO, seria suficiente para proporcionar a
todos uma dieta adequada, e alerta de que a produção agrícola global precisa
aumentar em 70% para alimentar uma população estimada em nove bilhões de pessoas
em 2050.
A FOME NO MUNDO
- Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
- 1 bilhão de analfabetos;
- 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares;
- 1 bilhão de pessoas passando fome;
- 1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
- 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos;
- 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
- No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional.
Do total de 1 bilhão de pessoas que vivem com fome, 642 milhões estão na Ásia e no Pacífico, 265 milhões na África Subsariana, 53 milhões na América Latina e Caribe, 42 no Oriente Médio e norte da África e 15 milhões em países desenvolvidos.
A FOME SOCIAL

Várias são as causas da FOME, porém os fatores políticos, econômicos e sociais estão no primeiro escalão. O brasileiro Josué de Castro, médico, professor, geógrafo, sociólogo e político, que foi duas vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz, fez da luta da fome a sua bandeira. Para ele a FOME “é uma criação humana”, é o resultado do tipo de sociedade que ajudamos a manter com todas as contradições e com políticos descompromissados com o poder. Esse pernambucano disse que o povo tem “FOME SOCIAL”. Segundo ele a fome não somente consome a carne humana, mas também destrói a alma.
OS EFEITOS DA FOME
Os efeitos da fome custam aos países em desenvolvimento 450 bilhões de dólares por ano, advertiu a agência humanitária ActionAid. A redução da produtividade do trabalhador, a saúde ruim e as perdas em educação provocadas pela desnutrição afetam algumas as nações mais pobres do mundo.
O número de pessoas sofrendo de fome crônica no mundo está em declínio pela primeira vez em 15 anos, segundo a ONU. O Brasil está entre os países que estão no ranking na luta contra a fome. Porém a FAO alerta de que “O fato de que quase 1 bilhão de pessoas continuam com fome, mesmo depois que as recentes crises alimentar e financeira praticamente terminaram, indica um problema estrutural mais profundo”.
O COMBATE A FOME
O presidente Luís Inácio Lula da Silva demonstrou vontade política e disposição para o combate a fome e a miséria. A presidenta DILMA ROUSSELFF deu continuidade a política de combate a fome com o projeto FOME ZERO, mas ainda não é suficiente para resolver o problema de milhões de famílias que sofrem de fome todos os dias. Como já dizia Betinho "Quem tem fome tem pressa. Tem pressa de comida, de cidadania, de justiça e de direitos. Saciar essas fomes exige mais que dinheiro e que políticas sociais”.
O nosso Brasil não é um país pobre. É sim um país muito rico. Rico pela produção e pela própria natureza. Mas é um país desigual e injusto, com um mar de pobres e miseráveis que cercam ilhas de acumulação, luxuria e esbanjamento. Portanto não basta o crescimento econômico para erradicar a fome. O combate à fome e à pobreza é uma exigência ética.
Fonte de pesquisa:
ABRAMOVAY,
Ricardo. O que é fome. São
Paulo: Brasiliense, 1989.
ADAS, Melhem.
A FOME: crise ou escândalo? 21 ª ed. São Paulo, 1998. Editora Moderna
O mundo discute esse problema e a luta é de todos nós cidadãos e cidadãs do mundo.
A fome no mundo está diminuindo? pesquisas afirmam que sim...
|
http://www.youtube.com/watch?v=aTi9ZrTsVzg
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
BRASIL : 8 Objetivos para 2015
2 - Atingir o ensino básico universal
7 8
7 8
SOCORRO!!!!
Quase 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo!!!!
VERGONHA PARA OS PAISES, VERGONHA PARA OS CORRUPTO QUE SUJAM NOSSA SOCIEDADE COM SUAS MÃOS E ATOS IMUNDOS... A MOÇADA TEM RAZÃO:
# Vem prá rua!!!
Drogas: Fique Fora!
DROGAS: fique fora!
Orientadora Educacional CED 416
Professora da EJA CEF 316 Santa Maria/DF
erginaslima@hotmail.com
Muito se tem falado e explicado sobre os danos causados pelas drogas, no entanto no interior das escolas, ainda se faz necessário abordar este tema considerado o mais crítico da atualidade, devido o seu aspecto alastrador e danoso à aprendizagem de nossos jovens. Preparar as crianças e os jovens para que não se envolvam com o consumo e tráfico de drogas é o objetivo maior da formação educacional. Para que se possa entender o envolvimento dos jovens com a droga é necessário esclarecer os fatores que os levam ao consumo.
Crise na adolescência
A marca registrada da adolescência é a transformação, tanto física, como psicológica. As modificações biológicas constituem a parte da adolescência, denominada puberdade. Neste período o corpo muda e há uma eclosão hormonal envolvendo hormônios sexuais, caracterizados pela capacidade reprodutiva. A médica e doutora em Medicina, Maria Ignez Saito, (in: Revista Psicopedagogia, 2001:11), afirma que “os jovens buscam sua identidade através do questionamento aos parâmetros adultos; expõem-se ao novo, como forma de desafio e se mostram onipotente diante do perigo”. A Dra. Saito alerta que, “a timidez, a baixa auto-estima, podem torná-los fragilizados, buscando soluções externas inadequadas para os seus problemas, (por exemplo, o uso de drogas), através das quais possam se sentir confiante, forte e liberto”.
Os jovens sentem necessidade de serem aceitos pela “turma”. A tendência grupal induz muitos deles a assumirem comportamentos para os quais não estão preparados tais como: experimentar drogas, iniciar relacionamento sexual, etc. As vivências da sexualidade também trazem riscos como a gravidez precoce, a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis e que podem estar associadas ao uso de drogas.
Há algum tempo o uso das drogas era restrito aos adultos, porém a larga escala de consumo fez-se com que as crianças e os jovens tornassem seus maiores consumidores. De acordo com o Procurador da República em Brasília, Dr. Guilherme Schelb, as causas desse fenômeno são várias, porém, “os tempos atuais levaram a uma reestruturação familiar que modificou definitivamente o processo de criação e educação dos filhos” (2007:76). Segundo Schelb, “os professores e lideres religioso exercem mais influência na formação moral dos jovens, do que os próprios pais”.
O papel da família
A família funciona como fator de proteção onde estão presentes o amor, o compromisso, o respeito, o diálogo e também os limites que também devem ser colocados com autoridade e afeto e não com autoritarismo. Quando ocorre a desestrutura deste contexto familiar, há o esgarçamento da personalidade tornando as pessoas frágeis e vulneráveis, podendo assim favorecer a inserção da droga. A ausência do afeto cria um vazio que pode ser preenchido das mais diferentes formas envolvendo uma gravidez indesejada, o uso da droga e até mesmo a violência.
.
O papel da escola / professores
A escola tem um papel importante na tarefa de formar e não apenas informar. Dr. Elias Murad nos alerta de que os professores precisam aprender sobre as drogas para que possam estar “ aptos a transmitir boas e fortes informações nas campanhas antidrogas” (Projeto: De bem com a vida: 8). Os professores não devem ministrar lições de moral e sim apresentar os fatos científicos concretos e atuais, pois esta é a linguagem adequada para se tratar com as crianças e os jovens.
Embora não seja responsabilidade do professor solucionar questões das drogas, ele poderá desempenhar um papel importante no auxílio dos jovens dando suporte para que possam enfrentar a situação. Os desafios são muitos, principalmente porque o pedido de socorro pode não ser tão claro e se manifestar na indisciplina ou no desinteresse pelas atividades. Quando esses sinais evidenciarem é preciso à união de todos para que o melhor caminho seja encontrado.
As Drogas
Um dos principais motivos da violência escolar está no uso e no tráfico de drogas (ilícitas ou não). Muitos alunos usam e comercializam drogas dentro e nas proximidades da escola. Isso também atrai maus elementos para os arredores das instituições. Numa pesquisa realizada pela UDEMO – Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estrado de São Paulo, indicou que: “27% das escolas pesquisadas relataram que alunos portavam e consumiam bebidas alcoólicas durante as aulas. 19% das escolas foram invadidas por estranhos, com objetivo de furto, roubo, estupro, tráfico, de drogas. 18% acusaram porte ilegal de armas, por parte dos alunos.” . A presença do Batalhão escolar (realidade do DF) contribui para inibir possíveis problemas nas saídas das escolas e o comércio de drogas nos arredores da s escolas. Portanto, essa não é arealidade de todo país. Os professores, orientadores educacionais e gestores sozinhos não conseguem tratar dessa temática que aflige toda sociedade. É preciso criar saídas para tratar dos usuários e prevenir nossas crianças, adolescentes e jovens.
TratamentoPara solucionar o problema é preciso o trabalho envolvendo escola, estado, saúde pública, assistente social, psicólogos. É nesse ponto que as escolas públicas ficam sem amparo, porque as famílias não podem pagar uma clínica particular e muitas vezes têm dificuldade de conseguir vagas pelo SUS - Sistema Único de Saúde. A dependência química é uma doença e o estudante não pode ser julgado e culpado como um criminoso. Portanto, é fundamental uma batalha contínua e sem trégua no combate ao risco das drogas e na percepção do adolescente com seus dilemas e desafios, reconhecendo a necessidade de ouvi-los, apoiá-los e acolhê-los, pois quem deve ser expulsa da escola é a droga e não o aluno por ela vitimizado.
Apoio no combate às drogas:
AA - Alcoólicos Anônimos _ site: www.alcoólicosanônimos.org.br
NA – Narcóticos Anônimos – site: www.na.org.br
PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência www.proerdbrasil.com.br Central de Atendimento VIVA VOZ| - 0800 510 0015 site: www.senad.gov.br Observatório da Infância - www.observatoriodainfancia.com.br
Sugestões de leitura:
TIBA, Içami. 123 respostas sobre drogas. São Paulo. Scipinone.
MURAD, J. Elias. Projeto De bem com a vida: prevenção às drogas na infância, manual para pais e professores. TCO - Telebrasília.
SANTANDER, Elismar. Em defesa da vida: um programa de prevenção contra o uso de drogas na escola, na família e na comunidade. São Paulo: Paulus. SCHELB, Guilherme Zanina. Violência e criminalidade infanto-juvenil: estratégias para a solução e prevenção de conflitos. Brasília: (ed. do autor), 2007.
TIBA, Içami. 123 respostas sobre drogas. São Paulo. Scipinone.
ALGUMS FOTOS DA MARCHA CONTRA AS DROGAS - IGREJA BATISTA MISSIONÁRIA - IBM - E IGREJAS EVANGÉLICAS DA CIDADE OCIDENTAL - REALIZADA EM JUNHO DE 2011
Cid Junior e Alyne Lima (minhs crias\) |
Luis Fernando Lima |
Luis Fernando e primos |
Participação em massa dos evangélicos |
Marchei pelas drogas e dei um toque na valorização dos professores |
Cid Junior (IBM) em cima do trio filmando e fotografando para seu jornal Opinião |
Show Davi Nasser na Praça da Ocidental |
Milhões de crianças são alvos de
constantes conflitos na sociedade. Muitas são vítimas do descaso social, são
excluídas e vivem sem proteção e amor. A História acumula avanços em favor da
criança, mas ainda nos dias atuais muitas dessas sofrem com os mais diferentes
tipos de violência, que aqui retrataremos apenas uma: o
abuso sexual.
No
dia 18 de maio de 1973, em Vitória,
ES, Aracelli Cabrera, na época com oito anos, foi
violentada e assassinada. Ficou seis dias desaparecida e foi encontrada
desfigurada, seus agressores até hoje não foram punidos. A criança só foi
sepultada três anos após o crime. Esse fato deu origem ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração Sexual contra Criança e
Adolescente, através da Lei Federal 9.970/2000, que tem como objetivo maior
mobilizar a sociedade brasileira e levá-la à reflexão sobre os direitos das
crianças e adolescentes e a luta contra a violência sexual.
A
violência sexual é toda ação, através do uso do poder, em que a criança é
obrigada a ter relação sexual contra a sua vontade, através do uso da força
física, intimidação, armas ou drogas. O abuso também pode ocorrer através da
sedução, de brincadeiras, telefonemas, etc. De acordo com o Procurador da
República, Dr. Guilherme Schelb, cerca de 10% dos adultos foram vítimas de
algum tipo de abuso sexual na infância ou na adolescência. Estatisticamente as
mulheres abusadas quando crianças mostram um número maior do que de homens
abusados, mas o que acontece é que muitos ficam em silêncio e não revelam por
sentir que haja conotação homossexual. O segredo torna a situação mais dolorosa
ainda.
DENUNCIE!!!
Como
viram não apenas as meninas sofrem abuso sexual, os meninos também são vítimas
de adultos inescrupulosos. É preciso que
pais, responsáveis, professores e as instituições religiosas estejam atentos para situações em
que a criança ou adolescentes estejam sofrendo abuso sexual. O abusador
na sua maioria é pessoa próxima à família, tais como vizinhos, tios, primos,
padrastos, amigos da família, irmãos e até o próprio pai.
Na escola a criança e o adolescente abusados demonstram:
- Pontualidade exagerada, quando ainda frequenta a escola;
- Queda injustificada na
frequência escolar;
- Apresenta resistência em voltar
para casa após a aula;
- Dificuldade de concentração e baixo rendimento escolar;
- Pouca ou nenhuma participação
nas atividades escolares;
- Tendência ao isolamento social,
tem poucos colegas,
- Dificuldade de confiar nas
pessoas à sua volta.
Indicadores na
conduta dos pais ou responsáveis:
- As famílias incestuosas são
quietas. O pai tende a ser autoritário e a mãe submissa;
- Não acreditam no que a criança
ou o adolescente estão dizendo e oculta o abuso;
- O abusador acusa a criança de
promiscuidade e de ter atividade sexual fora de casa;
- O abusador tende a ser amoroso, sedutor e insinuante com crianças ou
adolescentes;
- É frequente o autor da agressão
ter sofrido esse tipo de abuso na infância,
- Algumas vítimas mentem que o
agressor é outro para proteger um membro da família; - Membros da família fazem uso de substâncias
como o álcool, outras drogas lícitas ou ilícitas.
Indicadores que revelam situação de risco para a criança,
tais como:
- Enfermidades
psicossomáticas tais como: dor de cabeça, dor de estômago, vômitos;
- Doenças sexualmente
transmissíveis, infecção urinaria, corrimento e cólicas intestinais;
- Dor, inchaço, lesão ou
sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive,
dificuldade de caminhar ou sentar;
- Baixo controle dos esfíncteres,
constipação ou incontinência fecal;
- Roupas íntimas rasgadas ou
manchadas de sangue;
- Gravidez precoce ou aborto;
- Traumatismo físico ou lesões
corporais, por uso de violência física.
Como professores
e pais podem identificar o abuso, a vítima apresenta:
- Mudança de comportamento,
com oscilações de humor;
- Comportamento sexual
inadequado para a idade;
- Vergonha excessiva, inclusive
de mudar de roupa na frente de outras pessoas;
- Baixo nível de autoestima e
excessiva preocupação em agradar aos outros;
- Culpa e autoflagelação, isto é,
se torturam e ficam angustiados;
- Terror noturno, a criança
acorda com medo, chorando ou gritando;
- Regressão a comportamentos
infantis, como choro excessivo, enurese, chupar dedo;
- Tristeza, abatimento profundo
ou depressão crônica. Tem comportamento suicida;
- Comportamento agressivo,
principalmente dirigido contra irmãos e a mãe;
- Resistência em participar de
atividades físicas;
- Frequentes fugas de casa e prática
de delitos;
- Uso e abuso de substâncias como
álcool, drogas lícitas ou ilícitas, entre outros.
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É importante ressaltar que nem
todas as famílias com esse perfil cometem incesto. É preciso, portanto, tomar
cuidado para não tirar conclusões precipitadas, que possam estigmatizar ainda
mais esse tipo de família. Lembre-se de que pessoas que praticam violência
sexual contra crianças precisam ser responsabilizadas por seus atos, mas elas
também precisam de ajuda para não repeti-los e aprender a respeitar a criança a
criança e o adolescente
Onde denunciar? DISQUE 100
DIVULGAÇÃO DE MATÉRIAS FAZ COM
QUE O ABUSO SEXUAL DEIXE DE SER TABU E COM ISSO MUITAS VÍTIMAS PASSAM A TER
CORAGEM DE DENUNCIAR!
Leia mais:
Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
http://www.itsbrasil.org.br
http://www.observatoriodainfancia.com.br/
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