Total de visualizações de página

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


ABUSO SEXUAL 
CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES BASTA!
         
           Milhões de crianças são alvos de constantes conflitos na sociedade. Muitas são vítimas do descaso social, são excluídas e vivem sem proteção e amor. A História acumula avanços em favor da criança, mas ainda nos dias atuais muitas dessas sofrem com os mais diferentes tipos de violência, que aqui retrataremos apenas uma:  o abuso sexual.

          No dia 18 de maio de 1973, em Vitória, ES,  Aracelli Cabrera, na época com oito anos, foi violentada e assassinada. Ficou seis dias desaparecida e foi encontrada desfigurada, seus agressores até hoje não foram punidos. A criança só foi sepultada três anos após o crime. Esse fato deu origem ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração Sexual contra Criança e Adolescente, através da Lei Federal 9.970/2000, que tem como objetivo maior mobilizar a sociedade brasileira e levá-la à reflexão sobre os direitos das crianças e adolescentes e a luta contra a violência sexual.

               A violência sexual é toda ação, através do uso do poder, em que a criança é obrigada a ter relação sexual contra a sua vontade, através do uso da força física, intimidação, armas ou drogas. O abuso também pode ocorrer através da sedução, de brincadeiras, telefonemas, etc. De acordo com o Procurador da República, Dr. Guilherme Schelb, cerca de 10% dos adultos foram vítimas de algum tipo de abuso sexual na infância ou na adolescência. Estatisticamente as mulheres abusadas quando crianças mostram um número maior do que de homens abusados, mas o que acontece é que muitos ficam em silêncio e não revelam por sentir que haja conotação homossexual. O segredo torna a situação mais dolorosa ainda. 

DENUNCIE!!!

            Como viram não apenas as meninas sofrem abuso sexual, os meninos também são vítimas de adultos inescrupulosos.  É preciso que pais, responsáveis, professores e as instituições religiosas estejam atentos para situações em que a criança ou adolescentes estejam sofrendo abuso sexual.  O abusador na sua maioria é pessoa próxima à família, tais como vizinhos, tios, primos, padrastos, amigos da família, irmãos e até o próprio pai.




Na escola a criança e o adolescente abusados demonstram:

- Pontualidade exagerada, quando ainda frequenta a escola;
- Queda injustificada na frequência escolar;
- Apresenta resistência em voltar para casa após a aula;
- Dificuldade de concentração e  baixo rendimento escolar;
- Pouca ou nenhuma participação nas atividades escolares;
- Tendência ao isolamento social, tem poucos colegas,                  
- Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta.


Indicadores na conduta dos pais ou responsáveis:


- As famílias incestuosas são quietas. O pai tende a ser autoritário e a mãe submissa;
- Não acreditam no que a criança ou o adolescente estão dizendo e oculta o abuso;
- O abusador acusa a criança de promiscuidade e de ter atividade sexual fora de casa;
- O abusador tende a ser  amoroso, sedutor e insinuante com crianças ou adolescentes;
- É frequente o autor da agressão ter sofrido esse tipo de abuso na infância,
- Algumas vítimas mentem que o agressor é outro para proteger um membro da família;             - Membros da família fazem uso de substâncias como o álcool, outras drogas lícitas ou ilícitas.


Indicadores  que revelam situação de risco para a criança, tais como:

 - Enfermidades psicossomáticas tais como: dor de cabeça, dor de estômago, vômitos;
- Doenças sexualmente transmissíveis, infecção urinaria, corrimento e cólicas intestinais;
- Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive, dificuldade de caminhar ou sentar;
- Baixo controle dos esfíncteres, constipação ou incontinência fecal;
- Roupas íntimas rasgadas ou manchadas de sangue;
- Gravidez precoce ou aborto;
- Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.

Como professores e pais podem identificar o abuso, a vítima apresenta:

-  Mudança de comportamento, com oscilações de humor;
-  Comportamento sexual inadequado para a idade;
- Vergonha excessiva, inclusive de mudar de roupa na frente de outras pessoas;
- Baixo nível de autoestima e excessiva preocupação em agradar aos outros;
- Culpa e autoflagelação, isto é, se torturam e ficam angustiados;
- Terror noturno, a criança acorda com medo, chorando ou gritando;
- Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo, enurese, chupar dedo;
- Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Tem comportamento suicida;
- Comportamento agressivo, principalmente dirigido contra irmãos e a mãe;
- Resistência em participar de atividades físicas;
- Frequentes fugas de casa e prática de delitos;
- Uso e abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas ou ilícitas, entre outros.


NOSSO RECADO: 


      É importante ressaltar que nem todas as famílias com esse perfil cometem incesto. É preciso, portanto, tomar cuidado para não tirar conclusões precipitadas, que possam estigmatizar ainda mais esse tipo de família. Lembre-se de que pessoas que praticam violência sexual contra crianças precisam ser responsabilizadas por seus atos, mas elas também precisam de ajuda para não repeti-los e aprender a respeitar a criança a criança e o adolescente


Onde denunciar? DISQUE 100                                

DIVULGAÇÃO DE MATÉRIAS FAZ COM QUE O ABUSO SEXUAL DEIXE DE SER TABU E COM ISSO MUITAS VÍTIMAS PASSAM A TER CORAGEM DE DENUNCIAR!

Leia mais:

Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

http://www.itsbrasil.org.br


http://www.observatoriodainfancia.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário