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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Os jovens e o sonho do mundo

Publicdo no Jornal Opinião do Entorno / Cid Lima Junior/ mês de julho 2013
Por: GINA LIMA
erginaslima@hotmail.com
erginaslima@gmail.com

Orientadora Educacional - CED 416  
Professora CEF  316 / Santa Maria/DF
                A história da juventude brasileira é marcada por uma trajetória política de participação e muita contestação. Quando indignados os jovens se posicionam e constroem uma nova sociedade.    Aproveito o momento de insatisfação nacional coletiva contra a classe política,  para recontar os fatos históricos da participação da juventude nos movimentos musicais e político-social.                 .              
              Os jovens participam das lutas desde 1710 quando mais de mil soldados franceses invadiram o Rio de Janeiro, uma multidão de jovens estudantes de conventos e colégios religiosos enfrentou os invasores, vencendo-os e expulsando-os. Desde então nossa juventude é engajada em todos os movimentos que buscam um país melhor. Em 1786 fundaram um clube secreto no exterior pela Independência do Brasil. Em 1897 estudantes da Faculdade de Direito da Bahia denunciaram as atrocidades ocorridas em Canudos (BA). Em 1932, estudantes de São Paulo participaram da Revolução Constitucionalista. Em 1952 nossa juventude gritou “ O Petróleo é Nosso”   
      

           A irreverência dos jovens é nítida no meio artístico. Em 1955 estreia o filme “Juventude Transviada” com James Dean, que se torna o símbolo de rebeldia dos anos 50. Elvis Presley sacudiu os quadris e a juventude ao som do Rock Roll. No Brasil, os jovens viviam a sobriedade dos “Anos Dourados”.                                                   Em 1965, o jovem Roberto Carlos e seus amigos lançaram o Programa Jovem Guarda que agitava as tardes de domingo e falavam de amor. Surge nesse momento o  Movimento Tropicália, liderado por Caetano Veloso,  Chico Buarque, Geraldo Vandré entre outros.  Esses jovens rebeldes protestavam contra o racismo, o preconceito, a discriminação, a repressão cultural e sexual.    Nessa década Raul Seixas, provocou o Brasil com seu rock irreverente propôs uma “sociedade alternativa”. Os Beatles influenciaram toda uma juventude com seu modismo. Surge o movimento Hippie, a chamada “Contra Cultura, os hippies  falavam de paz,  amor e liberdade.                                                                                                                          Em 1967, os jovens ansiosos queriam virar o mundo pelo avesso.  Surgem as passeatas e elas são duramente reprimidas na base de cassetetes, bomba de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e mesmo tanques (igual 2013!!).   A UNE – União Nacional dos Estudantes protestavam cantando a música de Geraldo Vandré “Pra não dizer que não falei das flores”, que  imortalizou as lutas sindicais.   

 1968: o ano que não terminou

Marcha dos 100 mil no Rio de Janeiro
                    No ano 1968, prisões e arbitrariedade eram as marcas da ação do governo em relação aos protestos dos estudantes, e essa repressão culminou com a morte do estudante Edson Lima Souto, 17 anos, pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.  Esse ato e a insatisfação popular levaram 100 mil pessoas às ruas do Rio para um grande protesto contra a Ditadura Militar.
                      Em 1968, o governo baixa o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que dava todo o poder para os militares se “livrarem” daqueles que contestavam a política governamental.  Os “Fardas Verdes” puniam, expulsavam e matavam estudantes, intelectuais, músicos, educadores, idealistas , chamados de “subversivos”. Foram mais de trezentos mortos e 10 mil expulsos do Brasil na Ditadura Militar. Em 1970, Dilma Rousseff (atual presidenta do Brasil), era uma jovem de 22 anos, que foi torturada por 22 dias, com palmatória, socos, choques elétricos... A repressão matou grandes líderes entre eles o expressivo guerrilheiro Carlos Marighela, em 1969, e Carlos Lamarca, o grande capitão guerrilheiro, em 1971. Em 1975, queimaram vinte combatentes no Araguaia, Norte de Goiás. 
                  Enquanto isso, o Brasil conquista o tricampeonato Mundial de Futebol (1970) e a Nação brasileira esquecem os  dissabores e cantam a música de Dom e Ravel que foi imposta  pelo governo “Eu te amo meu Brasil”. Mas, Chico Buarque dá o troco com Apesar de Você retratando a falta de liberdade imposta pela ditadura.  
                  A Ditadura Militar durou de 1964 a 1985. Nesse período o Brasil o Brasil foi governado por vários generais. Após forte crise no Brasil, em 1961 Juscelino Kubitschek entregou a Presidência  a Jânio Quadros. Jango, assim era chamado, era simpatizante das manifestações sociais. Em Julho de 1962, os trabalhadores conquistaram o 13º salário através de uma greve geral convocada pelo CGG (Comando Geral de Greve). Jango num grandioso comício de mais de 300 mil pessoas no Rio de Janeiro anunciou que livraria o país do caos em que estava vivendo.   Alguns dias após esse comício, em março de 1964, a classe média, com medo da “ameaça vermelha” organizou  a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, contra Jango e os “comunistas”. No dia 31 de março de 1964, os militares se reuniram e tomaram o poder, com apoio dos Estados Unidos. Em 02 de abril, o clero e as entidades femininas organizaram a Marcha da Vitória com um milhão de pessoas na rua contra o povo oprimido. Surge daí os anos mais tristes da História do Brasil.
                   O Congresso Nacional elegeu presidente do Brasil o General Castello Branco (1964/1967). Em seu governo, estabeleceu eleições indiretas para presidente e dissolução dos partidos políticos. Foram cassados vários parlamentares, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar. Foi instituído o bipartidarismo: o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). O primeiro era de oposição aos militares. 
           Entre os 1967/1969, o general Arthur da Costa e Silva, foi eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo foi marcado por protestos e manifestações sociais.  A guerrilha urbana começa a se organizar. Uma junta militar assumiu o Brasil. Em 1969, a Junta Militar escolhe Médici como o novo presidente. Seu governo é considerado o mais repressivo do período, conhecido como "anos de chumbo". Era a época da censura, da tortura e do exílio. De 1969 a 1973 o Brasil viveu o “Milagre Econômico”, houve muitos empréstimos e até hoje pagamos essa alta conta. Entre 1974/1979 o general Ernesto Geisel começou um lento processo de transição rumo à democracia. O povo estava insatisfeito. Geisel anuncia a abertura política. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB  saiu vitorioso. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.   
                De 1979 a 1985 o General João Baptista Figueiredo, como presidente, decreta a Lei da Anistia, dando direito aos cassados, de voltar ao país.  É aprovada a lei do pluralismo partidário. A ARENA passa a ser PDS, o MDB, passa a ser PMDB. São criados o Partido dos Trabalhadores e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).
            Em 1984, os jovens,  políticos, artistas, professores e milhões  de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. Tancredo Neves ganha as eleições através do Colégio Eleitoral, porém não assumiu, adoeceu e veio a falecer, quem assumiu foi seu vice José Sarney. Era o fim do regime Militar. Em 1988 é aprovada uma nova Constituição,  com ela veio a democracia. Em 1990, Fernando Collor de Melo assumiu a presidência do Brasil e num ato irresponsável, impediu a população de fazer saques em suas contas particulares e nas poupanças nos bancos. A população revoltada  pintou a cara de verde e amarelo, foi à rua e pediu  Impeachment por corrupção. De 1992 a 1995 Itamar Franco assumiu a presidência, após a renúncia do Collor.  De 1995 a 2002  Fernando Henrique Cardoso esteve no comando da Nação.
               Em 2003 os jovens voltaram à rua e gritaram LULA LÁ. E um homem do povo assume o poder.  Surge um Brasil de esperança. Em 2010, o presidente LULA demonstrando seu peso popular, fez com que uma mulher, Dilma Rousseff,  guerrilheira  e então economista assumisse a presidência do Brasil. Passamos a ser chamados de cidadãos e cidadãs e perdemos o medo de ser feliz.                                                       

                      Em 2013, jovens estudantes indignados com a classe política,  cansados de tanta corrupção, com os altos preços das passagens, com o desmazelo com o bem público, se manifestaram em São Paulo e dali expandiu para a rede social FACEBOOK e numa chamada geral vários grupos, deram seu grito de alerta:                                                                                                                                                    #VemPráRua que a rua é a maior arquibancada do Brasil!!! 
                                              

O povo foi à rua, protestaram, colocaram máscara,  quebraram, mostraram sua força. Os políticos entenderam o recado, o jovem sonhou o mundo, mas, o Brasil foi campeão da Copa das Confederações (OBA!) e o povo feliz cantou: 
“Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. 
                  
E o Gigante se calou!!!

*** Muitos acontecimentos  após o gigante se calar o que  gera outra leitura...



Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo
.

(Tabacaria – Fernando Pessoa)

E O POVO FOI À RUA...



  Manifestações em todo o Brasil para por fim a corrupção e o descso com o bem público
Pela valorização dos professores

E a galera subiu a rampa no Distrito Federal

terça-feira, 9 de julho de 2013

domingo, 23 de dezembro de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

TDAH: O eterno incômodo escolar

 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO    E HIPERATIVIDADE 


               No dia-a-dia na escola, nos deparamos com alunos que andam de um lado para outro, não conseguem ficar muito tempo sentados no mesmo lugar, mexem com os colegas, nunca terminam as tarefas escolares, são desorganizados, conversam muito, não prestam atenção na aula, perdem objetos, cometem erros de fala, escrita e leitura, esquece palavras no meio de uma frase e são confundidos com alunos indisciplinados.                                                                   Se você acha que seu filho ou aluno é “avoado”, não consegue se concentrar nos estudos, além de parecer sempre “ligado na tomada”, siga adiante na leitura, pois a criança  em questão pode não estar simplesmente desinteressada ou ter problemas de comportamento, mas sim possuir uma doença chamada TDAH.                                                                          
Mas o que é TDAH?  

              O TDAH antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", mais tarde passou a chamar-se "Síndrome Infantil da Hiperatividade" e a partir dos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e do componente déficit de atenção, passou então a ter a denominação a qual perdura até os dias de hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Pesquisas realizadas em diversos países revelam que o TDAH está presente em torno de 5% das crianças em idade escolar que se não tratadas adequadamente podem apresentar problemas no desempenho escolar e no convívio social.                   Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória. Além de esquecidos, são inquietos, vivem mudando de uma coisa para outra e são impulsivos. São levados a ter problemas com uso de drogas e álcool.
                                                                                                                                                                                        Sintomas do TDAH
            
         Estudos científicos mostram que os cérebros de crianças com TDAH funcionam diferentemente dos das crianças sem o transtorno. Essas crianças e adolescentes apresentam um desequilíbrio de substâncias químicas que ajudam o cérebro a regular o comportamento.  Os portadores de TDAH têm alterações na região frontal que é a responsável pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização, planejamento e o controle da movimentação do corpo. Dois neurotransmissores, a dopamina e a noradrenalina são deficitárias e não passam corretamente as devidas informações entre as células nervosas (neurônios).
                                                                                                                                                                                           
 Diagnóstico do TDAH

                                                                                                                                                                           O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que façam o diagnóstico. A investigação do TDAH envolve detalhado estudo clínico por meio de avaliação com os pais, com a criança ou adolescente e com a escola.  Quem apresenta o diagnóstico de TDAH nasce com ele, logo quem o possui deve apresentar alguns dos sintomas antes do sete anos de idade. Fica claro que os portadores de TDAH apresentam um prejuízo social, acadêmico ou ocupacional, pois sem prejuízo não há o diagnóstico do transtorno. Ressaltamos que apesar de muitas vezes um aluno com TDAH errar bastante, por desatenção ou porque não estudam o suficiente, os portadores não apresentam dificuldade de compreensão. Quando se esforçam e / ou conseguem controlar os sintomas, têm desempenho normal.
                                                     
                                 Os prejuízos dos portadores de TDAH 


              
         Os portadores de TDAH não diagnosticados e não tratados apresentam baixo rendimento escolar, pois não conseguem acompanhar a turma e, estão sujeitos a reprovações e abandona da escola. Perdem a auto-estima, apresentam um quadro de tristeza, falta de motivação nos estudos e prejuízos nos relacionamentos sociais que podem desencadear episódios depressivos graves.                                                                                                        Vários estudos referem o TDAH a outros transtornos, denominados comorbidades, entre eles ao uso de substâncias psicoativas na adolescência. Para se ter uma idéia, entre 20% a 50% de pacientes dependentes químicos de álcool apresentam história de TDAH na infância, alerta o Dr. Gustavo Teixeira.

                                    
O tratamento do TDAH

            A Academia Americana de Pediatria (AAP) em suas diretrizes para o tratamento de TDAH enfatiza que o TDAH é uma condição crônica para a qual não existe cura conhecida, portanto um tratamento eficaz requer um plano de intervenção a longo prazo. O tratamento deve envolver o uso de medicamentos psicoestimulantes, intervenções psicossociais e psicoterápicas.  
          O objetivo do tratamento é minimizar o impacto negativo dos sintomas do transtorno sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente. Sugere que os pais e a criança devem ser informados sobre os efeitos que o TDAH e enfatiza também a necessidade da colaboração ativa entre pais, criança, escola e profissional da saúde para o bom andamento de um plano de intervenção.                                                 .                                                                                                                                        

Os educadores podem elaborar uma grande variedade de intervenções para ajudar o/a estudante se ajustar melhor na sala de aula. Entre elas:
01- Criar uma rotina de aula, de forma de avaliar e estabelecer limites de comportamento                    

02- Posicionar o aluno à frente da sala de aula, longe de janelas e próximo ao professor;         

 03- Não criticar ou reprovar sua inquietação, mas encorajar, elogiar e ser afetuoso;                         

04- Ensinar técnica de organização e estudos;                                                                                
05- Exigir uma quantidade menor de tarefa e questões nas avaliações. Dar um tempo maior para o aluno copiar os exercícios do quadro. Realizar mais avaliações orais do que escrita e solicitar a cooperação dos colegas em ajudar ao aluno na aprendizagem e execução dos exercícios escolares, a fim de promover sua aceitação e integração.
           
                No Distrito Federal há 2.7 mil estudantes da rede pública com diagnóstico TDAH e ainda há muitos estudantes sem o diagnóstico. Nas cidades do Entorno o quadro não é diferente. Portanto existe o problema e é preciso mobilização pública para dar apoio e informação aos pais, orientar professores, orientadores e demais educadores para combater esse eterno incômodo que atinge crianças, adolescentes e adultos em todo nosso país.                                                 

Leia Mais:





FOME: uma doença social


FOME: Uma doença social







Por: GINA LIMA
erginaslima@hotmail.com
erginaslima@gmail.com


Orientadora Educacional - CED 416  
Professora CEF  316 / Santa Maria/DF
         
A FOME é uma vergonha para a humanidade. É um flagelo, um genocídio. Violenta, mutila e aniquila milhões de homens, mulheres e crianças em todo mundo, principalmente nos países subdesenvolvidos, entre eles o Brasil. Em seu sentido estrito, a palavra fome significa ausência de alimentação, independente das causas que provocam tal situação.

DOENÇAS CAUSADAS PELA FOME

            A FOME causa BÓCIO (papo) por falta de verduras, legumes e peixe. A escassez ou falta de vitamina A provoca XEROFTALMIA (cegueira noturna), mutilando suas vítimas e privando-as de uma vida plena. Outros males causados pela fome são: a DESNUTRIÇÂO, a ANEMIA, o RAQUITISMO, o KWASHIORKOR (falta de proteínas), MARASMO (extrema desnutrição) e o NANISMO (espécie de sub-raça). Essas e outras doenças provocadas pela desnutrição e subnutrição segundo informações do Dr. Ércio Amaro do site ABC Saúde, causam desidratação, tuberculose, pneumonia, coqueluche, sarampo, etc. Pesquisas do Ministério da Saúde (1990) confirma que entre as crianças bem alimentadas essas doenças raramente causam a morte.   Milhões de vida são interrompidas, num mundo onde há alimentos para todos, onde somente a produção de cereais, segundo a FAO, seria suficiente para proporcionar a todos uma dieta adequada, e alerta de que a produção agrícola global precisa aumentar em 70% para alimentar uma população estimada em nove bilhões de pessoas em 2050.

A FOME NO MUNDO

  • Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
  • 1 bilhão de analfabetos;
  • 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares;
  • 1 bilhão de pessoas passando fome;
  • 1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
  • 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos;
  • 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
  • No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional.

    
  Do total de 1 bilhão de  pessoas que vivem com fome, 642 milhões estão na Ásia e no Pacífico, 265 milhões na África Subsariana, 53 milhões na América Latina e Caribe, 42 no Oriente Médio e norte da África e 15 milhões em países desenvolvidos.

A FOME SOCIAL

        Muitos estudiosos vêm a fome não somente como a falta de alimentos. Denunciam que a causa da pobreza é o resultado da desigualdade de renda. A falta de dinheiro faz com que cerca de 1.000.000.000 (UM BILHÃO) de pessoas vão dormir todas as noites COM FOME. Uma em cada seis pessoas no mundo passa fome e a cada cinco minutos uma criança morre por desnutrição. "É uma fome que dói e mata", afirmou  Hélder Muteia, representante  da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).                               
Várias são as causas da FOME, porém os fatores políticos, econômicos e sociais estão no primeiro escalão. O brasileiro Josué de Castro, médico, professor, geógrafo, sociólogo e político, que foi duas vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz, fez da luta da fome a sua bandeira. Para ele a FOME “é uma criação humana”, é o resultado do tipo de sociedade que ajudamos a manter com todas as contradições e com políticos descompromissados com o poder. Esse pernambucano disse que o povo tem “FOME SOCIAL”. Segundo ele a fome não somente consome a carne humana, mas também destrói a alma.                                                                                   

OS EFEITOS DA FOME
            
   Os efeitos da fome custam aos países em desenvolvimento 450 bilhões de dólares por ano, advertiu a agência humanitária ActionAid. A redução da produtividade do trabalhador, a saúde ruim e as perdas em educação provocadas pela desnutrição afetam algumas as nações mais pobres do mundo.                              
         O número de pessoas sofrendo de fome crônica no mundo está em declínio pela primeira vez em 15 anos, segundo a ONU. O Brasil está entre os países que estão no ranking  na luta contra a fome. Porém a FAO alerta de que “O fato de que quase 1 bilhão de pessoas continuam com fome, mesmo depois que as recentes crises alimentar e financeira praticamente terminaram, indica um problema estrutural mais profundo”.

O COMBATE A FOME





      
O presidente Luís Inácio Lula da Silva  demonstrou vontade política e disposição para o combate a fome e a miséria. A presidenta DILMA ROUSSELFF deu  continuidade a política de combate a fome com o  projeto FOME ZERO, mas   ainda não é suficiente para resolver o problema de milhões de famílias que sofrem de fome todos os dias. Como já dizia Betinho "Quem tem fome tem pressa. Tem pressa de comida, de cidadania, de justiça e de direitos. Saciar essas fomes exige mais que dinheiro e que políticas sociais”.                                                                                                                                                  
 O nosso Brasil não é um país pobre.  É sim um país muito rico. Rico pela produção e pela própria natureza. Mas é um país desigual e injusto, com um mar de pobres e miseráveis que cercam ilhas de acumulação, luxuria e esbanjamento. Portanto não basta o crescimento econômico para erradicar a fome.  O combate à fome e à pobreza é uma exigência ética.

Fonte de pesquisa: 


ABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome. São Paulo: Brasiliense, 1989.                                                                    

ADAS, Melhem. A FOME: crise ou escândalo? 21 ª ed. São Paulo, 1998. Editora Moderna


O mundo discute esse problema e a luta é de todos nós cidadãos e cidadãs do mundo.



 A fome no mundo está diminuindo? pesquisas afirmam que sim...


José Guimarães -  arquiteto de Tocantins/ Brasil elaborou propostas                              ( PROJETO UAP - Unidade de Abastecimento Popular)  para erradicação da FOME, assistam: 

http://www.youtube.com/watch?v=aTi9ZrTsVzg



Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio


 BRASIL : 8 Objetivos para 2015

2 - Atingir o ensino básico universal
7 8


SOCORRO!!!!

Quase 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo!!!! 

VERGONHA PARA OS PAISES, VERGONHA PARA OS CORRUPTO QUE SUJAM NOSSA SOCIEDADE COM SUAS MÃOS E ATOS IMUNDOS... A MOÇADA TEM RAZÃO:
 # Vem prá rua!!!





Drogas: Fique Fora!


DROGAS: fique fora!

                                      

  Por: GINA LIMA
Orientadora Educacional CED  416
Professora da EJA CEF 316                   Santa Maria/DF
erginaslima@hotmail.com

  
           Muito se tem falado e explicado sobre os danos causados pelas drogas, no entanto no interior das escolas, ainda se faz necessário abordar este tema considerado o mais crítico da atualidade, devido o seu aspecto alastrador e danoso à aprendizagem de nossos jovens. Preparar as crianças e os jovens para que não se envolvam com o consumo e tráfico de drogas é o objetivo maior da formação educacional. Para que se possa entender o envolvimento dos jovens com a droga é necessário esclarecer os fatores que os levam ao consumo.

Crise na adolescência        

A marca registrada da adolescência é a transformação, tanto física, como psicológica. As modificações biológicas constituem a parte da adolescência, denominada puberdade. Neste período o corpo muda e há uma eclosão hormonal envolvendo hormônios sexuais, caracterizados pela capacidade reprodutiva. A médica e doutora em Medicina, Maria Ignez Saito, (in: Revista Psicopedagogia, 2001:11), afirma que “os jovens buscam sua identidade através do questionamento aos parâmetros adultos; expõem-se ao novo, como forma de desafio e se mostram onipotente diante do perigo”. A Dra. Saito alerta que, “a timidez, a baixa auto-estima, podem torná-los fragilizados, buscando soluções externas inadequadas para os seus problemas, (por exemplo, o uso de drogas), através das quais possam se sentir confiante, forte e liberto”.
Os jovens sentem necessidade de serem aceitos pela “turma”. A tendência grupal induz muitos deles a assumirem comportamentos para os quais não estão preparados tais como: experimentar drogas, iniciar relacionamento sexual, etc. As vivências da sexualidade também trazem riscos como a gravidez precoce, a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis e que podem estar associadas ao uso de drogas.


O jovem e as drogas

Há algum tempo o uso das drogas era restrito aos adultos, porém a larga escala de consumo fez-se com que as crianças e os jovens tornassem seus maiores consumidores. De acordo com o Procurador da República em Brasília, Dr. Guilherme Schelb, as causas desse fenômeno são várias, porém, os tempos atuais levaram a uma reestruturação familiar que modificou definitivamente o processo de criação e educação dos filhos” (2007:76). Segundo Schelb, “os professores e lideres religioso exercem mais influência na formação moral dos jovens, do que os próprios pais”.





O papel da família

A família funciona como fator de proteção onde estão presentes o amor, o compromisso, o respeito, o diálogo e também os limites que também devem ser colocados com autoridade e afeto e não com autoritarismo. Quando ocorre a desestrutura deste contexto familiar, há o esgarçamento da personalidade tornando as pessoas frágeis e vulneráveis, podendo assim favorecer a inserção da droga. A ausência do afeto cria um vazio que pode ser preenchido das mais diferentes formas envolvendo uma gravidez indesejada, o uso da droga e até mesmo a violência.
   .
O papel da escola / professores

A escola tem um papel importante na tarefa de formar e não apenas informar. Dr. Elias Murad nos alerta de que os professores precisam aprender sobre as drogas para que possam estar “ aptos a transmitir boas e fortes informações nas campanhas antidrogas(Projeto: De bem com a vida: 8). Os professores não devem ministrar lições de moral e sim apresentar os fatos científicos concretos e atuais, pois esta é a linguagem adequada para se tratar com as crianças e os jovens.  
Embora não seja responsabilidade do professor solucionar questões das drogas, ele  poderá desempenhar um papel importante no auxílio dos jovens dando  suporte para que possam enfrentar a situação. Os desafios são muitos, principalmente porque o pedido de socorro pode não ser tão claro e se manifestar na indisciplina ou no desinteresse pelas atividades. Quando esses sinais evidenciarem é preciso à união de todos para que o melhor caminho seja encontrado. 

As Drogas


Um dos principais motivos da violência escolar está no uso e no tráfico de drogas (ilícitas ou não). Muitos alunos usam e comercializam drogas dentro e nas proximidades da escola. Isso também atrai maus elementos para os arredores das instituições. Numa pesquisa realizada pela UDEMO – Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estrado de São Paulo, indicou que:                                                                                                                                                       “27% das escolas pesquisadas relataram que alunos portavam e consumiam bebidas alcoólicas durante as aulas. 19% das escolas foram invadidas por estranhos, com objetivo de furto, roubo, estupro, tráfico, de drogas. 18% acusaram porte ilegal de armas, por parte dos alunos.”                                      .                                                                               A presença do Batalhão escolar (realidade do DF) contribui para inibir  possíveis problemas nas saídas das escolas e o comércio de drogas nos arredores da s escolas. Portanto, essa não é arealidade de todo país. Os professores, orientadores educacionais e gestores sozinhos não conseguem tratar dessa temática que aflige toda  sociedade. É preciso criar saídas para tratar dos usuários e prevenir nossas crianças, adolescentes e  jovens.

Tratamento

Para solucionar o problema é preciso o trabalho envolvendo escola, estado, saúde pública, assistente social, psicólogos. É nesse ponto que as escolas públicas ficam sem amparo, porque as famílias não podem pagar uma clínica particular e muitas vezes têm dificuldade de conseguir vagas pelo SUS - Sistema Único de Saúde.  A dependência química é uma doença e o estudante não pode ser julgado e culpado como um criminoso. Portanto, é fundamental uma batalha contínua e sem trégua no combate ao risco das drogas e na percepção do adolescente com seus dilemas e desafios, reconhecendo a necessidade de ouvi-los, apoiá-los e acolhê-los, pois quem deve ser expulsa da escola é a droga e não o aluno por ela vitimizado.





Apoio no combate às drogas:

AA - Alcoólicos Anônimos _  site: www.alcoólicosanônimos.org.br                                        
 NA – Narcóticos Anônimos – site: www.na.org.br                                                     
PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência www.proerdbrasil.com.br                                                                                                                                                                              Central de Atendimento VIVA VOZ| - 0800 510 0015 site: www.senad.gov.br                                                       Observatório da Infância - www.observatoriodainfancia.com.br

Sugestões de leitura:


TIBA, Içami. 123 respostas sobre drogas. São Paulo. Scipinone.
MURAD, J. Elias. Projeto De bem com a vida: prevenção às drogas na infância, manual para pais e professores. TCO - Telebrasília.
SANTANDER, Elismar. Em defesa da vida: um programa de prevenção contra o uso de drogas na escola, na família e na comunidade. São Paulo: Paulus.                                                                                                    SCHELB, Guilherme Zanina. Violência e criminalidade infanto-juvenil: estratégias para a solução e prevenção de conflitos. Brasília: (ed. do autor), 2007.                                            
 TIBA, Içami. 123 respostas sobre drogas. São Paulo. Scipinone.
                         

                                            
ALGUMS FOTOS DA MARCHA CONTRA AS DROGAS - IGREJA BATISTA MISSIONÁRIA - IBM - E IGREJAS EVANGÉLICAS DA CIDADE OCIDENTAL - REALIZADA EM JUNHO DE 2011



Cid Junior e Alyne Lima (minhs crias\)


Luis Fernando Lima

Luis Fernando e primos

Participação em massa dos evangélicos

Marchei pelas drogas e dei um toque na valorização dos professores



Cid Junior (IBM) em cima do trio filmando e fotografando para seu jornal Opinião





Show Davi Nasser na Praça da Ocidental